Episódio 4 - Garota prodígio

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| sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
 Hiroko, Lunne e Cahnyon caminhavam pela floresta. Lunne reclama: "Estou com fome." Cahnyon: "Eu também." Hiroko: "Então vamos comer, oras." Cahnyon e Lunne dizem em coro: " Mas comer o que?" Hiroko aponta o dedo para o lado. Os dois olham na direção que ela aponta e eles veem um lago, ela diz: "Naquele grande lago deve haver muitos peixes, um de vocês pode ir até lá e pegar uns para nós comermos." Lunne estufa o peito dizendo em alto e bom tom: "Pode deixar comigo que eu pego." Não querendo ficar para trás Cahnyon diz: "Eu posso pegar também." Lunne olha para Cahnyon com um olhar bravo: "Eu disse primeiro." Cahnyon olha Lunne com um olhar duvidoso: "Idaí, eu vou pegar mais que você." Hiroko fica entre os dois, evitando que se olhem para que não dê briga, ela diz: "Por que vocês não vão pescar juntos? Quanto mais peixes melhor." Os garotos olham para o lago parecendo competitivos, sem perceber eles falam em coro: "Vou pegar mais peixes que ele." Eles inclinam a cabeça um pouco para a frente e olham um para o outro, se não fosse a Hiroko entre eles, talvez já haveria uma briga. Hiroko notava esse ar de rivalidade, então ela diz: "Não briguem garotos, ao invés de brigarem vocês podem começar a pegar os peixes logo. Estou faminta!" Lunne se sentindo um pouco mal por isso diz: "Sinto muito." Ouvindo as palavras dos colegas Cahnyon logo fala: "Me desculpe senhorita." Ele queria parecer mais educado para que Hiroko não se zangasse com as atitudes dos dois. Hiroko sorria de canto: "Tudo bem, mas não demorem. Enquanto pescam, vou fazer uma fogueira para nós assarmos os peixes depois." Lunne e Cahnyon, dão um passo a frente, se olham e em seguida olham para o lago, correndo em direção ao mesmo. Chegando perto da borda Cahnyon logo para, tira seu casaco e o põe no gramado, logo tira sua blusa. Quando ele coloca a mão na borda de sua calça para tira-la , Lunne o olha e diz: "Pera ai, nem pense em tirar as calças." Cahnyon resmunga: "Mas sem é melhor de nadar, quando minha calça molha fica muito pesada." Lunne cruza os braços resmungando também: "Problema é seu, imagina se a Hiroko visse... Ela está por perto, melhor manter sua calça no lugar." Cahnyon diz baixo: "Ela seria a preocupação dele, tsc, mas acho que ele tem razão." Lunne olhava para a água e não ouvia o que o amigo dissera. Cahnyon se joga na água, estava fria, um pouco respinga em Lunne e o mesmo resmunga baixo, algo inaudível . Cahnyon mergulha procurando um peixe, logo volta a superfície nadando de um lado a outro e mergulhando para procurar a sua primeira vítima. Lunne observa Cahnyon, que ainda não havia pego nada, ele começava a rir e diz: "Não pegou nada ainda. Como quer me vencer assim?" Cahnyon  levanta as sobrancelha e olhava para ele: "Melhor que nem entrou na água ainda." Lunne continuava rindo, ele se senta no chão colocando as mãos na barriga, ele diz em pausas, cada pausa ele ria mais: "Seu cabelo..... ele fica muito..... engraçado  molhado." Cahnyon bufa e ignora ficando de costas para Lunne. O mesmo se levanta e começa a se alongar: "Tá bom, eu só estava me aquecendo antes de entrar na água." Aos poucos Lunne entra na água, começando a nadar, a água está fria, o lago é bem fundo. Ele logo nada para perto de Cahnyon, o mesmo o olhava se aproximar e diz: "Lunne, você sempre usa essa mesma roupa?" Lunne joga água na cara de Cahnyon dando uma risadinha enquanto diz: "Seu cabelo é muito engraçado molhado cara." Logo ele começa a rir, Cahnyon sério, já estava ficando irritado, diz um pouco alterado: "Responde minha pergunta seu idiota." Ele joga um monte de água na cara de Lunne fazendo ele engolir um pouco pelo nariz, o mesmo tossia um pouco e ficava sério. Ele diz: "Ok, parei. Sim, eu sempre uso essa rouba, hmn.. bem desde que criei ela eu sempre uso." Cahnyon parecia enojado enquanto olhava para Lunne, temendo a resposta ele logo pergunta: "Err.. quanto tempo faz que você criou essa roupa?" Lunne parecia pensativo, logo diz: "Hmn.. acho que uns 15 anos." Cahnyon se afastava mais ainda de Lunne, ainda com uma cara de nojo: "Que nojento! É por isso que você não tem namorada." Lunne parecia admirado com a dedução de Cahnyon, logo diz: "Como sabe que não tenho namorada?" Cahnyon solta um suspiro e diz: "O idiota ainda pergunta." Do nada Lunne afunda, Cahnyon parecia um pouco assutado com o ato tão inesperado. Cahnyon olhava ao redor e logo diz: "Lunne, pare de brincadeiras, volte aqui." Rapidamente Lunne volta para a superfície, ele parecia assutado. Cahnyon dizia baixo, ele parecia um tanto feliz por ver o amigo ali: "Funcionou!" Ele nota o olhar assutado de Lunne, logo diz: "O que aconteceu?" Lunne puxa bastante ar e logo responde: "Tem um peixe lá, ele se esfregou no meu pé, mergulhei para ver o que era e ele me beliscou, está doendo." Resmungava Lunne, Cahnyon dava uma rizadinha logo ergue o olhar para o horizonte parecendo superior, ele diz: "Pode deixar, eu pego ele.". Lunne ainda estava com cara de assustado enquanto Cahnyon mergulha a procura do peixe que havia beliscado seu amigo. Logo Cahnyon sai da água com um pequeno peixe na mão, ele se segurava para não rir e diz: "Está aqui o peixe que te beliscou." Lunne se afasta de Cahnyon dizendo: "Tira esse monstro maléfico daqui, não fui com a cara dele." Cahnyon começava a rir dizendo: "Acho que você tem um parafuso a menos." Lunne dá uma rizadinha e diz: "Claro que não, já me disseram isso tantas vezes que devo ter bem mais que 10 parafusos a menos." Ele começa contar no dedo enquanto fala. Cahnyon leva uma das mãos ao rosto incrédulo com que Lunne acabava de falar, ele segurava firme o peixe na outra mão, sua mão de Machine. Cahnyon diz: "Por que eu tenho que aturar isso?" Lunne mergulha novamente procurando algum peixe, logo ele volta para a superfície e suspira, não havia encontrado nada.
 Ouvia-se uns gritos femininos lá da borda do lago, é Hiroko, ela chamava a atenção dos rapazes, logo ambos olham em direção a ela. Hiroko, notando que eles a olhavam logo grita: "Garotos, a fogueira está pronta, podem trazer os peixes." Cahnyon olha para Lunne com uma expressão de espanto, logo Lunne fazia uma expressão de assutado. Cahnyon não queria decepcionar Hiroko. Lunne resmunga: "Droga." Cahnyon dava um sorrisinho e fala em um tom superior: "Que foi? Não pegou nenhum peixe?" Lunne batia na parte superior da cabeça, perto de suas orelhas logo ele diz:? "Tem água dentro dos meus ouvidos. Você disse algo? Não entendi. Eu só vi a Hiroko lá na borda, acho que ela disse algo, quando olhei pra você me assustei com sua cara, o que ela disse?" Cahnyon estava um tanto boquiaberto, não sabia se estava mais assutado com o que Hiroko diria ou irritado com a idiotice de Lunne. Ele suspira e diz calmamente: "Seu idiota eu não disse nada, vamos voltar a borda do lago." Lunne batia mais forte na cabeça enquanto diz: "Pode falar mais alto? Não consigo entender direito." A calma de Cahnyon havia passado, logo ele grita: "Vamos sair da água, Hiroko nos chamou." Lunne tampa os ouvidos e diz: "Não precisa gritar." Cahnyon, já furioso, nada até a borda, ele não quer se irritar mais com Lunne. Vendo que Cahnyon nadava em direção a borda, Lunne o acompanha nadando logo atrás.
 Cahnyon saia da água segurando o pequeno peixe. Hiroko está sentada próximo a fogueira um tanto sorridente, ela estava esperando os rapazes. Cahnyon se aproxima dela mostrando o pequeno peixe, logo diz em um tom triste: "Sinto muito, não conseguimos um maior." A jovem continua sorridente, com o se não se importasse: "Não tem problema, mas onde está o Lunne?" Cahnyon, um pouco confuso pois achou que ela ficaria chateada, pensa um pouco e logo responde: "Acho que ele não saiu da água ainda." Hiroko se levanta dizendo: "Fique ai, eu já volto." Cahnyon se senta próximo a fogueira, ele fica olhando o peixe, logo se lembra que havia deixado seu casaco na borda do lago, ele olha ao redor e vê o mesmo pendurado em uma árvore próxima a fogueira, junto com sua blusa, provavelmente Hiroko havia o colocado ali.
 Hiroko caminha em direção ao lago, ela nota que Lunne estava sentado na borda olhando para a água, ele parece um pouco triste. Hiroko senta ao lado dele dizendo: "Está triste por que não pegou nenhum peixe?" Lunne olhava para ela balançando a cabeça como sinal de não e diz: "Na verdade estou triste porque perdi meu par de tênis, adoro esse par de tênis, tem um valor sentimental muito grande para mim. Mas agora.... agora perdi um." Ele suspira em um tom triste e volta a olhar para a água. Ela coloca a mão sobre o ombro dele enquanto diz: "Não precisa ficar assim, nós vamos procurar seu tênis depois, nem que precise tirar toda a água do lago." Lunne sorria contente com as palavras da amiga, logo ele olhava pra ela, que continua a dizendo: "Agora vou pescar para matarmos a nossa fome." Ela piscava com um sorriso no canto dos lábios. Lunne, mais contente, olha de forma desafiadora a ela como se duvidasse que ela fosse capaz de pegar algum peixe. Ele diz: "Só vou avisando que está difícil de pegar algum peixe hoje, não se chateie se não conseguir." Hiroko dava uma risadinha e bagunça o cabelo de Lunne, logo ela se levanta: "Eu tenho meus truques." Uma voz vinda de trás da Hiroko dizia: "Você vai entrar na água de vestido?" É Cahnyon, ele se aproximava dos dois. Hiroko olhava para a água um pouco corada: "Não uso nada embaixo, então não tenho outra escolha, não posso tirar." Cahnyon e Lunne ficam vermelhos e quietos. Cahnyon notava que o um fino fiapo de sangue escorria do nariz de Lunne*. Cahnyon olhava novamente para Hiroko e nota que ela já havia entrado na água ele vê as ondas formadas na água no local onde ela recém mergulhou, logo ele torna os olhares a Lunne novamente. O mesmo coloca a mão no sangramento para estancá-lo logo. Cahnyon senta ao lado de Lunne dizendo: "Seu nariz está sangrando, aconteceu algo?" Lunne desvia o olhar evitando olhar o lago, ele diz: "Deixa pra lá, as vezes isso acontece comigo." Cahnyon curioso, não entendia direito como funciona as coisas naquele mundo, pergunta: "Mas por quê?" Friamente Lunne respondia: "Não interessa." Cahnyon bufa e diz: "Idiota." Lunne se levanta apontando para a borda do lago dizendo em seguida: "Olha lá." Cahnyon se levanta também e olha na direção que ele apontava. Hiroko saia da água com um peixe mediano em cada mão, os dois ficam boquiabertos, pareciam incrédulos com o que viam diante dos olhos. Realmente aquela garota é incrível! Os dois se aproximam de Hiroko que ainda estava na margem olhando os garotos se aproximarem. Ela balança os cabelos expelindo a água que estava nele, seus longos e castanhos cabelos balançando contra a luz do sol de fim de tarde. Cahnyon e Lunne estavam um pouco paralisados com a beleza da moça, ela mantinha um gentil sorriso enquanto olhava eles. Ela notava que eles paravam, logo pergunta: "O que foi meninos?" Cahnyon sacode a cabeça e diz: "Er.. nada. É incrível, você é muito boa mesmo." Ele se aproxima olhando os peixes que ela havia pego. Lunne coçava a cabeça meio sem saber o que falar enquanto se aproxima também. Hiroko olhava para o lado meio sem jeito: "Ah... obrigado." Curioso Lunne pergunta: "Qual seu segredo?" Hiroko fica um pouco pensativa e logo responde: "Só usei meus poderes a meu favor. Também achei a toca de alguns deles." Ela da uma risadinha e logo continua: "Vamos assar logo os peixes, estou com fome."
 Todos caminha em direção a fogueira, ao se aproximarem percebem uma pequena pilha de peixes de variados tamanhos próximo a fogueira. Cahnyon pensava admirado: "Essa garota é muito incrível, fez tudo isso sozinha e rapidamente." Hiroko esfrega as palmas das mãos em seus braços, já havia escurecido, está começando a esfriar e ela está toda molhada. Ela diz: "Está começando a ficar frio." Cahnyon vai até uma árvore, na qual estava seu casaco, ele pega o mesmo e o trás até Hiroko dizendo: "Ele é bem quentinho, se quiser pode tirar suas roupas molhadas e usar somente ele." Hiroko pega o casaco levemente corada: "Muito obrigado." Ela dá um beijo na bochecha dele, pega uma tocha da fogueira e vai até atrás de umas árvores para se trocar. Cahnyon pega sua blusa da árvore e a veste, ele já estava seco. Lunne o olhava aciumado, notando o olhar do amigo Cahnyon logo diz: "Que foi Lunne?" Ele cruza os braços e responde sem demora: "Também quero um beijo da Hiroko." Cahnyon dava uma rizadinha dizendo: "Então mereça um." Lunne bufa e senta olhando para a fogueira, sem saber o que dizer. Cahnyon olha para a fogueira e percebe que enquanto ele conversava com Hiroko, Lunne havia espetado o peixe em um graveto, apoiado a umas pedras e colocou perto da fogueira para assar. O cheiro está ótimo. Lunne olhava o peixe com água na boca, ele pega o graveto olhando a textura do peixe, que aliás era bem grande comparado aos outros. Lunne pegou o maior peixe para comer. Cahnyon cruza os braços e evita olhar Lunne, ele queria o peixe maior. Lunne mordia o peixe, estava cozido já. Lunne dá pequenos sopros voltando a morder outro pedaço, ele fala de boca cheia: "Está bem cozido, e delicioso, parece até que a Hiroko temperou." Cahnyon fala em um tom cortante: "É falta de educação falar de boca cheia." Lunne o ignora e continua comendo. Cahnyon conseguia ouvir sua barriga roncar, ele estava com muita fome. Ele pega dois gravetos, espeta um peixe em cada e os segura perto da fogueira para assarem. Lunne parecia feliz comendo seu peixe, logo ele se levanta e começa a pular todo feliz como se estivesse comemorando algo. Nesse momento Hiroko volta para perto da fogueira, colocando a tocha de volta na fogueira. Ela pendura seu vestido em uma árvore próxima a fogueira, ele está encharcado. Para Cahnyon seu sobre tudo era bem longo, pois ele é baixinho, o comprimento fica abaixo dos joelhos dele. Já em Hiroko, que era mais alta que ele, o sobretudo fica um pouco acima dos joelhos. Hiroko apoia os joelhos no chão e senta sobre suas pernas, próxima a Cahnyon. Ela olhava para Lunne confusa e diz: "O que houve com ele?" Cahnyon também olha confuso para Lunne: "É o que eu quero saber." Sem conseguir se conter de curiosidade, Hiroko pergunta mais alto para Lunne ouvir: "Lunne, por que está pulando assim?" Lunne para de pular e mostra seu tênis para Hiroko, ele havia encontrado o que estava perdido. Ele diz animado: "Meu tênis estava dentro desse grandão ali." Ele aponta para as escamas do grande peixe que ele já havia terminado de comer. Logo sabendo o motivo Hiroko não se continha e caia na gargalhada, logo seguida de Cahnyon. Lunne começava a rir junto, mesmo sem entender ao certo por que estava rindo, ele torna a pular e comemorar ter encontrado seu tênis. Os olhares de Cahnyon agora se voltavam a Hiroko, ele olhava os olhos dela, são bem azuis, muito belos e misteriosos. Hiroko olhava Cahnyon com um gentil olhar, os verdes olhos de Cahnyon pareciam brilhar enquanto ele admirava a beleza dos olhos da gentil moça. Inesperadamente Cahnyon sacode a cabeça e olha para a fogueira, notando que havia espetos de peixe já assados em sua mão. Logo ele oferece um para Hiroko dizendo: "Assei pra você." Ele fala um pouco baixo e envergonhado. Ela pega o peixe levemente corada e com um leve sorriso: "Muito obrigada." Ela mordia o peixe com um sorriso nos lábios, estava muito gostoso e no ponto certo. Desviando o olhar da moça, Cahnyon logo se concentra em comer seu peixe, está muito saboroso, rapidamente ele já o come inteiro.
 Todos já estavam de barriga cheia. Lunne havia lavado seus tênis e os coloca perto da árvore, a mesma que está o vestido molhado de Hiroko. Ele se senta próximo a fogueira precisamente ao lado de Hiroko, bocejando ele diz: "Estou com sono, vou dormir." E se deita fechando seus olhos enquanto diz: "Boa noite." Hiroko o olhava se confortar para dormir, ela boceja dizendo: "Durma bem." Parece que ele já estava dormindo. Ela se deita e também se arruma, logo fechando os olhos para adormecer. Cahnyon boceja e olha os dois deitados, Hiroko quase dormindo, enquanto Lunne já está ferrado no sono. Ele se deita acompanhando os dois.
 Lunne acorda em meio a noite, ele olha ao redor, está muito escuro. A fogueira havia se apagado. Ele se levanta e caminha de mansinho dando a volta em Hiroko, indo até Cahnyon, ele o cutuca. O mesmo acorda dizendo manhoso: "Que foi?" Ele continuava de olhos fechados, apenas ouvia a voz de Lunne dizer: "Estou com um pouco de medo, vem comigo?" Ele abria os olhos vendo que o amigo o observa, estava bem escuro. Cahnyon coça os olhos perguntando: "Ir com você onde?" Lunne parecia um pouco pensativo, logo responde: "Ir a um lugar muito importante." Cahnyon parecia pensativo, mas o sono atrapalhava seus pensamentos, ele boceja dizendo: "Onde fica?" Lunne aponta para umas árvores mais a diante e diz: "Ali atrás." Sem pensar direito Cahnyon se levanta, acompanhando Lunne até o lugar desejado. Chegando nas árvores Lunne diz: "Agora é surpresa, fique de costas." Cahnyon já havia entendido o que está acontecendo, ele ergue uma sobrancelha dizendo: "Já entendi, você inventou tudo isso para eu o acompanhar até aqui, pois está com medo. Aposto que você só quer urinar." Lunne dava um sorriso dizendo: "Exatamente, agora só espera um minutinho." Cahnyon fica de costas para ele. Cruza os braços e erguia a sobrancelha novamente: "Até que você não é tão idiota quanto eu pensava." Rapidamente Lunne respondia: "Se for um elogio eu agradeço." Cahnyon boceja dizendo: "Vai demorar muito ai?" Lunne: "Só mais um minuto." Cahnyon já impaciente diz: "Você demora hein!" Lunne: "Está um pouco complicado aqui." Cahnyon fala em um tom sarcástico: "Esqueceu como fazer agora?" Lunne: "Não é isso. É que minha túnica é um pouco difícil de abrir." Cahnyon: "Cara, é só levantar." Ele já havia perdido a paciência. Lunne falava calmamente: "Tarde demais, já abri." Cahnyon suspira: "Retiro o que disse, você é mais idiota que pensei." Ele diz em voz baixa. Logo Lunne diz: "Terminei." Cahnyon se vira para ele, o mesmo já estava arrumado e olhava Cahnyon com cara de desentendido. Cahnyon diz: "Finalmente. Agora espere aqui também estou com vontade." Lunne começa a rir. Cahnyon caminha até um a árvore se escondendo atrás dela. Minutos depois ele está de volta. Lunne olha para algo além de umas árvores. Cahnyon não percebia, apenas diz: "Vamos voltar para onde está Hiroko. Será que ela está bem?" Lunne apontava para Cahnyon, o mesmo não entendia e fazia uma careta assustada para Lunne, o mesmo dizia: "Estamos encrencados." Ele se vira ali havia um grupo de jovens se aproximando. Eles usam roupas de couro, em um estilo motoqueiro. Uns deles seguram espadas, outros flechas, dá para ver mais flechas armazenadas nas costas deles em algum tipo de aljava ou mochila, não dá para ver direito, está escuro. Lunne começava a rir enquanto dizia: "Os caras são burros veja" Ele aponta para os jovens com flechas e continua: "Eles tem muitas flechas, mas nenhum arco." Cahnyon olha muito sério para Lunne cortando sua felicidade. Ele diz: "Seu idiota, eles não são humanos. São dragônios, se ofendem fácil. Devem ter sentido meu cheiro e me perseguido. Estes são uns dos poucos que vivem nessa dimensão invés da sua de origem. Esses são os mais perigosos pois fabricam suas próprias e mortais armas." Um dos dragônios segura uma flecha na ponta de metal e a arremessa com precisão em direção a Cahnyon, pelo jeito não precisam de arco. Eles usam as flechas como dardo. A precisão, velocidade de arremesso e força da flecha, parece ser melhor do que qualquer arco. Outros dragônios começam a jogar flechas também. Cahnyon desvia com muita facilidade, ele faz questão de desviar quando as flechas estão bem próximas, só para se exibir. Ele tem um pequeno sorriso no rosto, aquilo é muito fácil para ele. Lunne se joga no chão, deitando de barriga para baixo, ele cobre a cabeça com as mãos, desta forma ele não é atingido. Os dragônios, que seguram espadas, correm em direção ao imperador. Seus colegas, que jogavam flechas, tomam cuidado para não os atingir. Mesmo assim eles atiram com precisão em direção a Cahnyon. Logo os dragônios de espadas começam a atacar Cahnyon com seus golpes precisos e mortais. Mas Cahnyon desvia com muita facilidade, como se fosse brincadeira, o jovem imperador é muito veloz. Um dragônio olha para o chão, vendo Lunne ali deitado e indefeso ele se aproxima, apontando a espada para ele. Olhando os pés do dragônio diante de si, Lunne olha para cima, soltando um grito assustado ao ver o dragônio apontar a espada para ele. Lunne esconde seu rosto nas mãos, ele ouve o barulho de uma espada caindo no chão. Ele tira as mãos na frente do rosto e vê a espada ali no chão, logo olha para cima e vê Hiroko segurando o braço do dragônio. O mesmo está trêmulo e com símbolos azuis e estranhos pelo corpo. Com sua mão livre, Hiroko dá um soco no olho do dragônio, o mesmo fica com uns símbolos azuis e logo somem. Ela o solta. O mesmo leva uma das mãos ao olho, cai de joelhos no e grita de dor. Hiroko tem uma expressão fria, ela pega a espada, aparece uns símbolos azuis na mesma. Ela golpeia o dragônio, cortando sua mão e cabeça fora de uma vez só. O sangue jorra respingando no chão. Hiroko permanecia limpa. Ela aponta a espada para os outros, todos haviam parado tentar matar Cahnyon, eles olhavam amedrontados para ela. Eles olham todo o sangue no chão e seu colega ali morto, sem cabeça, ela olhava com um olhar furioso para eles. Os dragônios se afastam correndo, uns chegam até a largar as armas. Hiroko volta ao seu olhar doce e dá uma risadinha, fincando a espada no cadáver, os símbolos da espada somem ali mesmo. Lunne e Cahnyon a olhavam boquiabertos. Lunne está todo sujo com o sangue do dragônio. Hiroko estende a mão para o ajudar a se levantar. Ele segura a mão dela, que o ajuda a se levantar. Cahnyon se aproxima espantado e diz: "Nossa....... v-você acabou com eles." Ele sorri, Hiroko corava um pouco dando uma risadinha. Lunne olha para o cadáver ainda incrédulo e diz: "Você é foda." Hiroko não conseguia segurar o sorriso, ela nunca recebia elogios, logo diz: "Obrigado, eu acho." Ela parece pensativa, não sabia ao certo o significado da palavra foda. Ela dá as costas ao cadáver dizendo: "Melhor irmos. Não vamos esperar eles aqui, podem voltar com reforços." Rapidamente eles voltam até onde tinha a fogueira, para buscar suas coisas. Lunne se limpa no lago enquanto Hiroko pega seu vestido, já estava seco. Ela vai até atrás de uma árvore. Cahnyon espera perto do que sobrou da fogueira pelos dois voltarem. Logo Lunne volta molhado e Hiroko com seu vestido, eles chegam no mesmo instante. Hiroko dá o casaco para Cahnyon e dá um beijo na bochecha dele: "Obrigado." Cahnyon fica vermelho e não diz nada. Lunne cruza os braços, ele caminha para o meio da floresta, longe deles. Hiroko e Cahnyon o seguem, ela diz: "Espere Lunne, vamos juntos." Lunne olha para trás e nota eles o acompanhando, ele sorri meio bobo, achou que os dois não se importavam com ele, mas ele viu que havia se enganado. Enquanto caminhavam Cahnyon olhava a jovem garota que conversava com Lunne, ambos sorriam. Hiroko é muito talentosa, ela realmente sabe se virar sozinha. Talvez seria um acaso que Cahnyon a tivesse ajudado, ou será que simplesmente seria algo que o destino reservava. Cahnyon não entendia ao certo, ele estava inundado de pensamentos, logo surge uma pergunta que não quer calar: "Hiroko por que não se defendeu sozinha daquele cara que queimou sua casa?" Ele fala em voz alta. Hiroko olhava para ele com um gentil sorriso nos lábios e diz: "Não machuco humanos. Fiz um a promessa para minha mãe." Ela fala um pouco mais baixo quando se lembra da mãe, seu sorriso some. Ela olha para frente, respira fundo, olha para Cahnyon, e voltava a sorrir, continuando a falar: "Bem... eu planejava correr até que o humano perdesse o fôlego. Já que sou mais jovem, tenho mais fôlego. Fora que conheço aquela floresta muito bem, ele com certeza iria se perder." Ela dá uma rizadinha. Cahnyon sorria e olhava pensativo para o horizonte, aquela garota não é humana, mas com certeza é alguém muito legal. Ele olhava para ela disfarçadamente. Ela olhava para o horizonte com um sorriso gentil enquanto caminha, uma doce brisa soprava fazendo seus cabelos voarem. Cahnyon volta a olhar para o horizonte curtindo a brisa. Lunne caminha sem expressão e em silêncio, pelo jeito ele está pensativo ou simplesmente sem ideias.

Hiroko é uma garota talentosa, o que será que esperam por eles? Novas aventuras estão por vir.

*Para quem não sabe, quando uma pessoa tem pensamentos pervertidos (segundo a cultura japonesa) seu nariz sangra. Tentei fazer algo parecido com humor com essa tal informação ;)

Episódio 26 - Sacrifícios e revelações

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| sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
  Hembwo aparece com seu irmão no centro do coliseu. Segundos depois, San Tsu também aparece. Hembwo: "Vega, não se preocupe, treinei muito esses dias. Não é esse ano que vou perder na primeira luta." Vega: "Tomara que você consiga, odeio ver você chorar." Ela o abraça e diz: "Obrigada por sempre estar do meu lado maninho, arigatou." Vega: "Faz parte, somos uma família. Não fique nervosa, lute sem medo de machucá-lo." Hembwo: "Vou tentar, eu juro." Vega: "Mostre que seu duro treino resultou em algo." Hembwo: "Hai!" Vega dá um beijo na bochecha de Hembwo e some. Morte: "Prontos?" San Tsu: "Como sempre, sim. Hembwo, você se lembra da última vez que lutamos?"
 Sarah se assusta e diz: "O papai já lutou com ela?!" Layla: "Parece que já, mas quanto tempo faz que não há uma luta entre guardiões?" Ryu: "Há uns 100 anos." Sarah e Lunne: "O queee?!?" Ryu: "Eu disse que há 100 anos." Lunne: "Os guardiões são tão velhos assim?" Ryu: "Sim. Eu já participei duas vezes, tirando essa. Hembwo, Vega, San Tsu, Itsuke, Sokaze, Seth e os irmãos Sheyn, sempre estão presentes. Mas a maldita Therly, que começou há 100 anos atrás, a qual me derrotou. Ela quase venceu, porém, perdeu por causa que ela quebrou as regras da Morte." Lunne: "Quais regras?" Ryu: "Não podia usar poderes universais." Layla: "Wow. Ela consegue usar poderes universais." Lunne: "O que tem de legal em poderes universais?" Layla: "Além de serem muito raros, também são muito fortes. Podem nocautear o adversário com apenas um golpe." Lunne: "Legal. E perigoso, claro. Muito perigoso." Os olhos de Ryu ficam vermelhos, e expressam muita raiva em seu olhar.

LUTA III - TSUHIRÔ X HEMBWO

Morte: "Apertem as mãos". San Tsu e Hembwo apertam as mãos. Morte: "Que a luta comece." San Tsu corre para longe de Hembwo. Hologramas gigantes dos lutadores aparecem. Morte: "Ativação de campo." O centro do coliseu se transforma em um lago, e os participantes se localizavam em cima de uma ponte. Não era um lago qualquer, era um lago verde. Uma fumaça sai da água, esta água borbulhava e parecia ter algo muito estranho se movendo no fundo. San Tsu corre em direção a Hembwo, saltando e se transformando em uma grande águia, indo rapidamente em direção a ela. Hembwo vira uma poça de água, desviando-se das garras gigantes da águia. A água começa a tomar a forma de uma enorme pessoa, com Hembwo no centro dela. Ela molha a águia, deixando suas penas pesadas para voar e então começa a cair. A águia se transforma em Hembwo e cai de pé no chão. O gigante de água vira uma enorme onda e vem em direção à outra Hembwo, que diz: "Você acha que uma onda de água derrotará você mesma?" A onda de água some instantâneamente. As "duas" ficam se olhando e outra enorme onda de água engole uma "delas". A outra se afasta e olha ao redor. A mesma que está na ponte vira San Tsu, enquanto a outra tinha sumido. Ele chega perto da beira da ponte e olha para o rio. Algo se movia na água, e San Tsu vira um tubarão, jogando-se na água. No fundo do lago havia vários esqueletos, ossos muito estranhos que não pareciam humanos, muito menos de origem animal. No chão há uma areia muito estranha, que parecia se movimentar. A água não era muito funda e mesmo assim era impossível ver Hembwo. Os ossos se montam e viram várias criaturas, dentre elas tipos estranhos de peixe, e também dragões. San Tsu nada apressado para cima, dá um grande salto da água, vira humano e cai de pé na ponte. Ele olha assustado ao redor. Os esqueletos começam a subir pela ponte, vindo em direção a San Tsu. Eles o cercam. Quando estão muito próximos, uma onda de água varre os esqueletos da ponte, bem como San Tsu. Uma mão de água põe San Tsu em cima da ponte. Uma poça de água em cima da ponte se transforma em Hembwo, que diz: "Parece que além de lutarmos um contra o outro, também teremos de lutar contra essa pilha de ossos." San Tsu fica pensativo e diz: "Espera um pouco, eu reconheço esse lugar." Hembwo: "Hãn?!" San Tsu: "Este é o lago da tortura, onde os corpos são eternamente torturados em pagamento aos maus feitos de suas respectivas almas." Hembwo: "Que horror! Mas isso não explica porque estão nos atacando." San Tsu: "Na verdade explica. Os corpos são tão maus e egoístas que querem destruir as almas de outras pessoas, fazendo seu corpo ser torturado junto com os deles." Hembwo: "Isto não é bom, eles são muitos." San Tsu: "Acho que eles só vão parar quando a luta acabar." Hembwo: "Bem, eles podem estar em grande quantidade, mas eu tenho a água em meu favor. Só com um litro de água eu consigo vencer um exército." San Tsu ri e diz: "Agora parece fácil. O difícil será você lutar e ao mesmo tempo segurá-los fora da ponte." Hembwo dá uma rasteira em San Tsu, que cai. Ela põe o pé sobre seu peito e diz: "O que você ia dizendo?" San Tsu: "Hahaha! Nada mal." Ele empurra o pé de Hembwo com força, fazendo-a cair sentada em cima de sua barriga. Ela fica vermelha. San Tsu diz: "Se é para lutar assim, eu também sei lutar. Vai encarar?" Hembwo se levanta depressa e diz: "Claro!" San Tsu vira de barriga para baixo e se levanta, plantando bananeira. Logo depois, ele se impulsiona para cima , dá uma cambalhota e cai em pé sorrindo. Ele diz: "O que achou, hein?" Hembwo: "Nada mal." Ela corre em direção a ele, salta, pegando impulso em seus ombros, e cai de ponta cabeça plantando bananeira atrás dele. Ela põe os pés no pescoço de San Tsu, e segura uma das pernas dele com a mão direita. A perna oposta dá uma rasteira , derrubando-a. Ela fica com o tronco inclinado para frente e as mãos no chão. Hembwo dá uma cambalhota para trás caindo do lado da cabeça de San Tsu e diz: "Eu não vou perder de novo!" Uma estaca de gelo aparece na mão dela, ela a segura firmemente para fincá-la em San Tsu. Ele senta-se, desviando assim do golpe. Ela não desiste, continua tentando fincar a estaca nele. San Tsu se levanta e continua desviando. Uma estaca aparece na outra mão e ela o ataca rapidamente. San Tsu consegue desviar, mas parece nervoso. San Tsu escorrega um pouco na água e Hembwo quase perfura seu braço, conseguindo apenas um corte, que logo começa a sangrar. San Tsu põe a mão sobre o ferimento e diz: "Droga. Pela primeira vez você conseguiu me ferir." Hembwo sorri e diz: "Estou orgulhosa de mim." San Tsu: "Também estou muito orgulhoso de seu crescimento." Hembwo fica vermelha. San Tsu fica em posição de combate e diz: "Vamos continuar." Hembwo: "Hai." San Tsu salta, gira e dá um chute. Hembwo inclina seu tronco para trás, desviando do golpe. San Tsu dá um soco e Hembwo defende com a estaca de gelo. San Tsu grita: "Ahh! Esta estaca é muito dura, mais dura do que a da ultima vez que lutamos." Hembwo: "Falei que eu treinei muito." San Tsu sorri. As estacas de gelo somem e Hembwo está ofegante. San Tsu dá outro soco e desta vez Hembwo quase não consegue desviar. San Tsu: "O que houve com você? Cansou rápido desta vez." Hembwo: "Olhe ao redor." Ele olha e vê enormes muralhas de água, impedindo os incansáveis esqueletos que tentam subir na ponte. Hembwo põe as mãos na cabeça e começa a gritar. San Tsu assusta-se e diz: "Você está bem?" Ela para de gritar e cai sentada no chão, ainda com as mãos na cabeça. Parecia sentir muita dor. San Tsu se abaixa perto dela e repete: "Você está bem?" Hembwo: "Não se preocupe comigo, apenas me derrote." San Tsu se levanta e olha ao redor, as barreiras de água ainda estavam intactas. Ele diz: "Deve ser o local. Este lugar consome muita energia da pessoa, mais que o normal. Sorte que sou o guardião das trevas e isso não me afeta. Acho que a alma dela não está aguentando, nem seu corpo. Se ela ficar muito tempo aqui pode até morrer. Se ela usar muito poder vai acelerar sua morte. Isso não é nada bom." Ele se abaixa perto dela e diz: "Desative as muralhas." Hembwo: "Só quando a luta terminar." San Tsu: "Se não parar vai morrer." Hembwo fica vermelha e diz: "Não se preocupe comigo, só vença a luta, como nos anos anteriores." San Tsu: "Se assim deseja, eu acabarei com a luta agora e salvarei sua vida." Nesse instante, Hembwo fica mais vermelha ainda. San Tsu fica de pé, levanta a mão e diz: "Eu desisto da luta." Hembwo ainda vermelha fica chocada e diz: "Mas por que?" San Tsu: "Você foi melhor que eu. Se não fosse este lugar você teria ganhado." Hembwo fica sem palavras e continua muito vermelha. O campo se desativa e Morte aparece dizendo: "Hembwo é a vencedora. San Tsu, você tem que se dirigir a enfermaria, seus ferimentos serão curados." San Tsu sai andando, mas antes diz a Hembwo: "Espero que lutemos novamente." Hembwo desmaia de cansaço, com um sorriso no rosto.


 Vega aparece perto de Hembwo, se abaixa, abraça a cabeça da irmã e diz: "Mizu, fale comigo. Não desmaie, você sabe que eu não gosto quando você desmaia. Por favor irmãzinha diga algo!" O silêncio prevalece. Morte: "Ela está gelada, talvez deve ter morrido." Vega: "Não sou idiota, ela é sempre gelada, graças aos seus poderes." Vega pega a irmã no colo e os dois somem. Morte: "A próxima luta será entre Ryuonirô Mutekai e Seth. Os participantes, apareçam no campo para o combate." 
 Ryu diz aos colegas: "É minha vez pessoal. Adeus." Layla: "Boa sorte." Sarah: "Dê o melhor de si." Lunne: "Er... er... bem, lute... e... e... e... vê se vence." Layla: "Lunne, você devia ter ficado calado." Lunne: "Eu só quero que ele vença." Ryu: "Obrigado." Ele some e aparece no centro do coliseu. San Tsu aparece perto de Sarah, com sanduíches em potes. Ele diz: "Eu trouxe uns, a Sarah havia feito hoje de manhã. Vocês querem?" Sarah o abraça e diz: "Pai, pena que você perdeu, a luta foi muito boa. Por que você desistiu?" San Tsu: "Bem, eu fiquei com pena dela, eu sempre venço. Percebi que ela tem uma chance de ganhar, então deixei-a continuar." Sarah: "Você não conseguiria vencer?" San Tsu: "Talvez, mas acho que ainda não estou pronto para lutar contra Therly. Acho que ela pode vencê-la." Sarah o solta, sorri e se senta. San Tsu senta ao seu lado. Heru vem correndo e se senta ao lado de San Tsu. Ele parecia feliz por ter vencido. 
Seth aparece no centro do coliseu. É um guerreiro muito alto, com uma armadura de couro e ferro e uma lança nas mãos. Ryu se assusta ao vê-lo e diz: "Vo... vo... você é... o... g... g... guardião do tempo!" Seth: "Sim, eu que parei o tempo para todas estas batalhas acontecerem." Ryu: "Eu nunca esperava lutar contra você." Seth: "Vamos ao combate." Morte: "Não pode lutar com armas. Retire sua armadura e dê a mim, junto com sua lança." O guardião retira a armadura e joga a lança e a armadura perto da Morte. Seth usa uma roupa ninja preta que esconde seu rosto parcialmente. Ryu e Seth se olhavam, parecia que a luta se iniciaria já. Morte: "Esperem. Não pode lutar de óculos." Ryu se assusta e diz: "Ninguém usa óculos aqui." Morte: "Não aparentemente." Morte toca no nariz de Ryu e um óculos aparece nele. Morte: "Como você explica isso?" Ryu: "Foi minha mãe que fez pra mim. Ele é invisível para a maioria das pessoas. Sem estes óculos eu sou cego." Morte: "Eu não permito nada que dê vantagem a um concorrente. Um Guardião Mestre tem que ser capaz de superar qualquer obstáculo. Se você for bom o suficiente para ser Guardião Mestre você conseguirá lutar sem óculos." Ryu: "Na última luta não foi assim." Morte: "Ah!!! Você se refere a uns anos atrás. Bem, você não ganhou a última competição." Ryu retira os óculos e diz: "Eu vou tentar."

LUTA IV - RYUONIRÔ MUTEKAI X SETH

 Morte pega o óculos de Ryu e diz: "Apertem as mãos." Ryu estende a mão, Seth ri baxinho dele e aperta sua mão. Morte: "Comecem a luta." Seth se afasta de Ryu rindo alto. Ryu permanece calado. O campo começa a se modificar e se transforma em um deserto, com altas dunas e um calor intenso. Ryu se senta no chão e pega um pouco de areia, deixando-a escorrer entre os dedos. Ele diz: "Areia quente, muita areia. Eu sinto uma pequena rajada de vento. Isto deve ser um deserto." Ryu fica ali sentado, não parece nem um pouco preocupado com o combate. Seth estava em cima de uma duna atrás e Ryu. Ele ri e diz: "Acho que foi mais fácil do que eu esperava. Vou pará-lo no tempo para atacá-lo e vencer a luta definitivamente." O guardião se levanta, aponta a palma das mãos para Ryu, flexiona a ponta dos dedos, exceto do dedão aproxima-os e uma luz azul, com raios avermelhados aparece entre os dedões. Esta luz se espalha pela mão e se concentra na palma, logo abaixo dos dedos flexionados.

Sarah olha para Layla e a vê sorrindo, olhando o ataque que irá lançar. Ela pergunta: "Que ataque é aquele?" Layla: "É um ataque muito poderoso, só bons controladores de magia do tempo podem usá-lo." Sarah: "Isso quer dizer que Ryu já era?" Layla: "Talvez sim, Ryu não poderá desviar do ataque, pois ele está parado no tempo." Sarah: "Como você sabe disso?" Layla: "Eu consigo ver uma energia ao redor dele. Isso quer dizer que o tempo estava parado, e ele foi parado um tempo depois. Você consegue ver essa energia?" Sarah: "Sim, mas achei que era do poder que o guardião do tempo irá lançar." Layla: "Este ataque demora a carregar e é muito difícil de acertar. Acho que foi por isso que ele parou Ryu no tempo. Pelo jeito, o guardião o teme e quer derrotá-lo rápido." Lunne: "Mas por que..." Layla: "Silêncio, o ataque já terminou de carregar." Lunne: "Mas..." Layla: "Fecha a matraca e assiste."

Uma bola se forma em cada mão, e, conforme aumentam, as bolas se juntam, formando uma grande bola azul avermelhada. Seth joga a bola das mãos com força. A bola vai em direção a Ryu, atingindo-o e derrubando-o no chão. Seth se alegra e diz: "Foi bom lutar contra você, pena que não teve a chance de me atacar." Ele chega perto do corpo de Ryu, aparentemente inconsciente no chão. Seth: "Morte, acho que ganhei. Você não virá mandar alguém pegar o corpo dele?" Morte aparece e diz: "Espere um minuto." Seth: "Mas eu venci." Morte, gritando diz: "Espere um minuto!" Seth assustado diz: "Tá... tá bem." Ryu começa a se levantar. Há várias marcas amarelas em seu corpo. Seth: "Como você ainda está vivo? Este ataque que eu usei é muito poderoso." Ryu: "Você já ouviu falar que eu sou invencível? Quando ouvi seus cochichos eu ativei minha defesa, foi a coisa mais rápida que pude fazer. Eu desconfiei que você me pararia no tempo." Seth: "Mas e essas marcas em seu corpo?" Ryu: "Chame isso de Reikoukuna." Os olhos de Ryu ficam amarelos e ele começa a vir em direção a Seth, gritando: "Eu sou I..N..V..E..N..C..Í..V..E..L!"

Sarah: "A Reikoukuna não é só entre mulheres?" Layla: "Não, há poucas exceções. Porém ele não consegue controlar sua tranformação, nem com muito treino. Ao contrário das mulheres, elas sim conseguem controlar com treino." Sarah: "Entendi." Lunne: "Isso quer dizer que Ryu tem duas almas?" Layla: "Não exatamente. Por isso digo que ele é uma exceção. Na verdade, o poder dele toma posse de sua alma e muda completamente seu jeito de ser ou agir." Lunne: "Ah! Entendi." Layla: "Agora chega de perguntas, quero ver o que vai dar." Lunne: "Certo."

O que será que vai acontecer? Será que Ryu é mesmo invencível? O que será que dará no desfecho da luta entre Ryuonirô e Seth? Isso e muito mais no próximo episódio.

Fim do episódio 26.
 

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